Pois é, não aprendemos na faculdade, mas eu estava insatisfeita com os diagnósticos vazios e os resultados sem sucesso, saí da zona de conforto e fui atrás de conhecimento, através da odontologia integrativa aprendi a valorizar a saúde oral com uma visão integral e quero compartilhar sobre isso com vocês!! Os dentes são estruturas extremamente duras e calcificadas.
O composto mineral é a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2, onde há ocorrência de substituições iônicas na matriz de hidroxiapatita, por íons como Sr, Mg, Zn, Pb entre outros, sendo estes denominados oligoelementos. Bem, bactérias e hormônios estão ligados e, em vez de pensar puramente sobre os micróbios, talvez devêssemos pensar em como os hormônios ajudam a equilibrar os dentes. Osteócitos vivem dentro da matriz óssea. O esmalte é constituído por hastes de minerais cristalinos que se entrelaçam. Os espaços entre essas hastes são embalados por fosfato de cálcio amorfo (ACP), um composto orgânico vítreo presente desde a formação do tecido dentário, quando íons inorgânicos incorporam em sua estrutura, processo chamado de mineralização.
Remineralizar regiões de ACP danificadas poderia, portanto, ser uma forma de restaurar o esmalte do dente. Eles também são governados por hormônios endócrinos como testosterona e estrogênio. Quem participa desse processo são os hormônios estrogênio, nas mulheres, e a testosterona, nos homens. se formos pensar em uma analogia que compara essas substâncias a outro hormônio, a insulina: “Os hormônios funcionam para o osso como a insulina para o diabético. O que falta para o diabético não é açúcar, mas quem pega o açúcar e o coloca dentro da célula.” o mesmo se aplica para o estrogênio e a testosterona. Esses hormônios funcionam como os principais carregadores de cálcio para dentro dos ossos. Em alguns casos de osteoporose, doença caracterizada pela pouca quantidade de minerais nos ossos, o que está faltando para melhorar a saúde óssea não é o cálcio, mas a atuação do estrogênio.